segunda-feira, 9 de abril de 2012

NOTÍCIA:Pesquisa diz que alunos de escolas públicas sabem qual carreira seguir


Os alunos do Ensino Médio não estão tão indecisos com relação à carreira que vão seguir. As meninas são ainda mais decididas que os menino. 
   Pesquisa feita em São Paulo com alunos do ensino médio mostrou que os estudantes de escolas públicas têm mais clareza sobre que carreira seguir. As meninas são mais decididas que os meninos.
Os alunos do Ensino Médio não estão tão indecisos com a carreira que vão seguir. Uma pesquisa feita em São Paulo mostrou que a maioria já sabe o curso que vai prestar no vestibular no fim do ano.  As profissões escolhidas continuam as mesmas: medicina, direito e administração. Os pais continuam influenciando na decisão dos filhos. 
Bruno César de Marqui Andrade tem 16 anos e cursa o terceiro ano do ensino médio. Ele está decidido a ser engenheiro eletricista. “Decidido. Depois de muita palestra que eu assisti cada vez reforçou mais”.
Uma pesquisa encomendada pela universidade Anhembi Morumbi mostrou que Bruno não está sozinho. A maioria dos 18 mil alunos do terceiro ano ouvidos já sabe qual carreira vai seguir.
A pesquisa mostrou ainda que as meninas são mais decididas que os meninos e os alunos das escolas públicas também.
“O aluno do ensino público tem menos opções, ele é um menino que não pode contar com o apoio financeiro do pai, por mais que ele tenha vontade, desejo, opta pela mais básica, para não ter a chance de errar”, diz Luciano Romano, coordenador da pesquisa.
A pesquisa também apontou que na hora de escolher a futura profissão, os estudantes levam em conta aspectos profissionais e o salário, mas a principal influência pra essa decisão tão difícil ainda é da família.
Fernanda Lima Costa sabe bem o que é isso. “Eu gosto da profissão do meu pai e quero seguir a profissão dele. Representante comercial”.
“Os pais eles vão muito pela segurança, por isso eles tendem a indicar para o filho a carreira que ele acha que o filho pode dar certo e não correr riscos”, diz os pesquisador.
Foi por causa desta influência dos pais que a maioria dos alunos escolheu os cursos de medicina, direito, engenharia civil, arquitetura e urbanismo e administração.
O psicoterapeuta Léo Fraiman, que trabalha com crianças e adolescentes há 20 anos, diz que os pais deveriam ficar ligados nas preferências dos filhos. “Ficar atento a uma fagulha de interesse. É quando o menino olha uma ponte e fala ‘nossa que bonito’, a menina vê o vestido e fala ‘nossa que bacana’. Ajudar esse menino a ver o orgulho e a importância daquilo que talvez para ele seja uma mera curiosidade”.

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