O carro do futuro não tem chave. Um gesto com a mão e a porta se abre.
Embaixo do painel, surgem comandos chamados "joysticks", iguais aos de
videogame.
E também vai sumir aquele monte de botões do painel. Para controlar
ar-condicionado, rádio, luzes, dois círculos que funcionam como mouse de
computador. Ou uma placa de metal sensível ao toque.
São carros inteligentes, que dispensam vários acessórios e equipamentos
que usamos atualmente. Tem também carros comandados pelo celular. É só
chamar que ele vem. Para trafegar nas ruas, os humanos ainda são
necessários. Mas, na hora de voltar para a garagem, ele estaciona
sozinho.
Uma das tendências mostradas no Motor Show de Tóquio é a integração do
carro com o celular. Um modelo só liga quando o celular do dono é
conectado ao painel. E um programa permite ao celular calcular a
distância do carro da frente e avisar o motorista quando há risco de
colisão.
Os visitantes da exposição podem experimentar uma situação em quem
nenhum motorista gostaria de se ver envolvido: um acidente. As novas
tecnologias não vão acabar com as colisões e atropelamentos, mas
prometem reduzir as mortes no trânsito.
Uma das novidades é o airbag externo. O equipamento infla quando ocorre
um choque e foi instalado em partes do carro onde o pedestre geralmente
bate a cabeça no caso de um atropelamento. Ele ainda pode se ferir, mas
as chances de morrer diminuem.
Uma câmera instalada no painel segue a cabeça do motorista e tem um
sistema de reconhecimento de rosto. Pode evitar que o carro seja roubado
e também identifica se o motorista está com sono ou bebeu demais.
Nesses casos, faz soar um alarme e liga uma luz vermelha, alertando que
ele não deve dirigir.
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