
Digital Mário Juruna. Ela conta com 10 computadores, com acesso à internet, webcam, fone de ouvido, microfone e impressora. O espaço será utilizado a partir da primeira semana de maio para ensinar informática gratuitamente aos índios da capital federal. O benefício alcançará tanto estudantes quanto indígenas que estejam em Brasília a passeio ou trabalho. Pessoas carentes e alunos de escolas públicas também poderão frequentar as aulas, desde que haja vagas. Os índios receberão um diploma ao fim do curso, que terá duração de um mês.
Segundo o gerente do Memorial, Marcos Terena, essa é uma oportunidade de os índios se capacitarem para entrar no mercado de trabalho. “Além de ser uma atividade inclusiva, o uso da ferramenta tecnológica propiciará a afirmação da própria cultura”, ressaltou. Com o aprendizado, a expectativa é de que os índios levem o conhecimento para a tribo de onde vieram. Essa pelo menos é a ideia de Auakamu Kamayurá, 20 anos. O jovem mato-grossense chegou a Brasília há um ano, em busca de uma vida melhor, mas não sabe utilizar a internet e as ferramentas do Windows. “Tem muitos índios que eu conheço que querem aprender, mas não têm oportunidade. Acho que a partir de agora vou ampliar meus conhecimentos e ensinar para muita gente”, disse